Para a filósofa Márcia Tiburi, o Brasil tem uma nova classe profissional. São os imbecilizadores profissionais, na definição de Márcia. "São pessoas que não produzem nada, não criam nada, no sentido de ensinar ou ajudar as pessoas", explica ela. De acordo com Márcia, essas pessoas são especialistas em manipulação de massas.
No entanto, sublinha Márcia, não são manipuladores em um sentido sofisticado do termo. Ao contrário, é um manipulador no sentido mais simples do termo. "Ele diz coisas fáceis de entender, basta ele achar que essa massa diante dele é imbecil. Assim, ele cria identificação entre essas pessoas e ele - o objetivo é extirpar o senso crítico de um grupo de pessoas ", explica a filósofa.
Assim, segundo Márcia, "ao perder o senso crítico, as pessoas param de prestar atenção no que as outras pessoas estão dizendo e também naquilo que ela mesma está pensando. Portanto, elas saem repetindo ideias prontas, por não serem mais capazes de pensar por conta de um processo de entorpecimento cognitivo".
O risco, segundo ela, é quando esses imbecilizadores profissionais deixam o campo do entretenimento e seguem para a política. "O primeiro passo que essas pessoas tomam é entrar na política e dizer que não são políticos". Para ela, isso é uma forma de cinismo e que toma a massa por imbecil. Confira no vídeo abaixo:
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Paulo Sotero é um ex-jornalista brasileiro que há anos dirige o Brazil Institute do Woodrow Wilson International Center for Scholars, em Washington, um think tank que se tornou um dos principais centros de lobby em relação ao Brasil.