Trump não é Hitler, os EUA não são a Alemanha nazi, nenhum exército invasor está caminho da Casa Branca. Apesar de tudo isto, não é possível evitar uma comparação entre Trump nestes últimos dias e os últimos dias de Hitler. Hitler no seu bunker, Trump na Casa Branca.

Lá se foi 2020 e nada mudou. Ao contrário tudo se agravou. Os desafios do Brasil e de nosso povo ficaram ainda maiores. Tragicamente, não temos nenhum plano de vacinação e nem como enfrentar o agravamento da pandemia.

É por essas e outras que Bolsonaro está sorridente, que não consegue parar de rir. Ele e seus generais estão conseguindo emplacar seus planos estratégicos; todos cumprem o papel bem do jeito que eles planejam.

Estamos perteo do fim. E, desta vez, “não estamos brincando”. O aviso, na página 11 de “Extremo”, livro do filósofo italiano Franco Berardi, exemplifica seu diagnóstico do destino do planeta pós-pandemia.

Lula foi vítima do próprio sucesso. De um lado, ganhou uma força política imbatível. Sem perspectivas de conquistar a presidência, a oposição passou a conspirar. De outro lado, incensado mundialmente, confiou desmedidamente na sua intuição política e republicanamente desarmou-se.

Desde a queda  de Fernando Collor e de Carlos Andrés Peres, da Venezuela, no início dos anos 90,  o impeachment se tornou o modelo de golpe adotado pelas recém nascidas democracias latino-americanas depois do período militar.

A disputa pela Mesa da Câmara transformou-se em mais um episódio sobre as táticas de luta contra o Bolsonaro. Na velha mídia e na internet, o antipetismo corre solto, atribuindo ao PT posições que o partido nunca teve, sem capacidade de compreender as posições do PT.

Desde a queda  de Fernando Collor e de Carlos Andrés Peres, da Venezuela, no início dos anos 90,  o impeachment se tornou o modelo de golpe adotado pelas recém nascidas democracias latino-americanas depois do período militar. É um golpe que tem como agentes principais a mídia, o Congresso e o Judiciário.