Salvador, 10 de setembro de 2025
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Juízes-celebridades podem virar carne moída. Por Gilberto Maringoni
Cidadania
Monday, 05 February 2018 02:07

Gilberto_Maringoni2Podem estar chegando ao fim os dias de glória dos juízes-celebridade e suas determinações de como devem se portar homens e mulheres na cena político-institucional do país.

 
O Tempo é esguio., Por Fernando Horta
Cidadania
Sunday, 04 February 2018 23:06

Fernando_HortaO ser humano, sendo finito, contempla apenas uma pequena parcela dele. Mesmo com todas as ferramentas científicas que temos, “não enxergamos quando dobra a esquina”. A História brasileira está cheia de episódios em que os atores parecem irracionais no momento presente, mas jogam para um Futuro possível suas ações políticas.

 
A prisão em segunda instância é uma arbitrariedade do STF. Por Janio de Freitas
Cidadania
Sunday, 04 February 2018 19:57

Janio_de_FreitasAs leis e regulamentos estão impressos e à disposição de todos, mas o que predomina é a arbitrariedade, a decisão aleatória de um ou de poucos sem sujeição às leis e aos regulamentos. Essa prática é uma das principais causas da queda do Judiciário, arrastado por sua mais alta instância, aos níveis de desprestígio do Congresso e do governo.

 
“As pessoas não vão com a minha cara”: a sinceridade patética de Michel, capo de um governo que já acabou. Por Kiko Nogueira
Dando o que Falar
Thursday, 01 February 2018 00:42

Kiko-Nogueira2Em seu estilo cantor de bolero/mordomo de filme de terror/porteiro de fliperama, Temer deu uma explicação aparentemente estúpida sobre sua impopularidade, mas no fundo precisa.

 
Lula, Etiópia e a farsa que Augusto, Brickman e Nêumanne alimentaram. Por Joaquim de Carvalho
Dando o que Falar
Thursday, 01 February 2018 00:37

joaquim_de_carvalhoDesde a semana passada, circula na internet a imagem de uma página da FAO, órgão da ONU, com as conferências regionais de 2018. A da África está prevista para se realizar entre 19 e 23 de fevereiro em Cartum, no Sudão do Sul.

 
Julgamento de Lula foi uma farsa, um ‘reality show’ orquestrado, diz Werner Becker. por Marco Weissheimer
Cidadania
Monday, 29 January 2018 17:22

Marco-Aurelio-WeissheimerEm uma entrevista concedida ao Sul21 em março de 2016, o advogado Werner Becker advertiu que o país estava vivendo então um clima muito parecido com o que antecedeu o do golpe de 1964, que derrubou o governo João Goulart. “Ouço gente dizendo que desta vez não vai ser assim.

 
A farsa judicial decretou a ditadura no Brasil, por Jeferson Miola
Cidadania
Monday, 29 January 2018 17:12

Jeferson_Miola2O dia 24 de janeiro de 2018 tem o mesmo significado e o mesmo efeito que o 13 de dezembro de 1968. A farsa judicial do tribunal de exceção da Lava Jato feriu gravemente o Estado de Direito.

 
Mensagem aos democratas brasileiros, por Boaventura Sousa Santos
Cidadania
Monday, 29 January 2018 17:07

boaventuraA democracia brasileira está em perigo, e só as forças políticas de esquerda e de centro-esquerda a podem salvar.
Dirijo-me aos democratas brasileiros porque só eles podem estar interessados no teor desta mensagem. Vivemos um tempo de emoções fortes.

 
Os embargadores da verdade de Lula. Por Luis Nassif
Cidadania
Monday, 29 January 2018 03:57

Luis_NassifPor baixo dos data vênias, do latim, das citações, o direito, assim como a economia, tem que obedecer à lógica. Às vezes, há temas complexos, exigindo desenvolver conceitos mais sofisticados. Em outros casos, são situações corriqueiras, que exigem apenas decifrar os pontos centrais do que está em julgamento. É o caso do julgamento de Lula.

Nele, havia um conjunto de indícios e duas narrativas possíveis.

Peça 1 – Os fatos

Marisa Lula tinha uma cota em um apartamento da Bancoop cooperativa que entrou em crise.

Anos atrás, OAS assumiu o edifício e negociou com os moradores a transformação das cotas em apartamentos.

Marisa tinha um apartamento menor. Na divisão foi-lhe facultado adquirir um maior.

O triplex foi reformado pela OAS de acordo com o gosto do casal.

Em determinado momento Lula desistiu do apartamento e Marisa pediu o dinheiro de volta.

Esses são os fatos.

Os pontos de dúvida

1.     Qual a motivação da OAS reformando o apartamento para o casal Lula?

2.     O casal chegou ou não a ter a propriedade do imóvel?

Peça 2 – A narrativa lógica

1.     Na política econômica dos campeões nacionais, as empreiteiras foram o setor mais beneficiado. Ao mesmo tempo, Lula saiu do governo como o mais popular estadista do planeta, com imagem pública e relacionamentos consolidados nos países de interesse da empreiteira.

2.     Por tudo isso, a OAS pretendeu oferecer um mimo a Lula, turbinando a cota de apartamento que tinha no edifício Solaris.

3.     Após duas reuniões, Lula desistiu do apartamento. Ou porque se deu conta da exploração política que poderia advir do episódio, ou porque se desinteressou do apartamento.

Peça 3 – A narrativa da Lava Jato

1.     A OAS tinha uma conta-corrente de propina com o PT proveniente de contratos com a Petrobras.

2.     Descontou da conta R$ 3 milhões para fazer as reformas do apartamento.

3.     Passou o apartamento para Lula, mas manteve em seu nome para esconder o novo proprietário.

As evidências apresentadas

Ponto  1 – O tratamento diferenciado concedido a Lula, em relação aos demais condôminos.

Ponto 2 – Vários depoimentos dando conta de que o apartamento estava sendo preparado para a família Lula.

Ponto 3 – Depoimento de Léo Pinheiro, presidente da OAS, de que a diferença entre o que foi gasto e o que foi recebido da família Lula saiu da conta do PT.

Peça 4 – Sobre a relevância das evidências

Entre as três, apenas o terceiro ponto tem relevância para o processo.

Ponto 1 – se em lugar de Lula fosse uma atriz de novela da Globo, o tratamento seria igualmente diferenciado. Uma personalidade pública é, por definição, uma personalidade diferenciada. Qualquer empreendimento gostaria de ter o casal Lula como condômino.

Ponto 2 – nunca houve a menor dúvida sobre o interesse inicial do casal Lula pelo tríplex durante determinado período. O ponto central é se o casal ficou ou não com a posse.

Ponto 3 – Esse é o cerne da acusação. As dezenas de evidências recolhidas pela Lava Jato se referem apenas aos Pontos 1 e 2, que não são condições suficientes para confirmar o Ponto 3.

A lógica canhestra da manipulação consiste em juntar uma enxurrada de depoimentos que apenas reafirmam dois pontos incontroversos: Lula estava sendo um tratamento especial; e em determinado período, a OAS estava preparando o apartamento para o casal Lula. Morre aí, totalmente insuficiente para a condenação.

Peça 5 – a prova definitiva

Aí entra o depoimento de Léo Pinheiro, trazendo a prova considerada definitiva pelos juízes: uma mera declaração de que o apartamento era de Lula e o valor foi descontado das propinas devidas ao PT.

A prova decisiva: uma conversa entre Léo Pinheiro e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Coloco em negrito e sublinhado porque toda a construção da acusação se baseia nesse ponto.

A denúncia de Léo Pinheiro obedeceu à seguinte trajetória:

1.     01/06/2016 Delação de Léo Pinheiro trava após inocentar Lula (https://goo.gl/kp3whZ).

2.     23/11/2016 recebeu sentença de 26 anos de prisão confirmado pelo TRF4 (https://goo.gl/qFEvgB).

3.     12/07/2017 por ter ajudado no processo contra Lula, Sérgio Moro reduz a pena de Léo Pinheiro a 10 anos e 8 meses.

4.     21/09/2017 Procuradoria Geral da República não aceita a delação de Léo Pinheiro por não ter apresentado nenhum elemento de prova (https://goo.gl/4kn7tF).

5.     Mesmo assim, Moro mantém o depoimento de Léo Pinheiro e o TRF4 reduz sua pena para três anos e seis meses. Como já cumpriu uma parte, deverá ser solto em breve (https://goo.gl/TaY6kp).

E toda a acusação se baseou apenas nisso, declarações de Léo Pinheiro, de que o gasto foi descontado da conta de propina do PT, claramente, nitidamente em troca da redução da sua pena. Sem o acerto, ele passaria o resto de sua vida na prisão.

O tal acerto teria sido combinado em uma reunião com o tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Apenas duas pessoas poderiam confirma a conversa: ele e Vaccari. Vaccari não foi ouvido. Léo não apresentou um documento sequer. No ano passado, declarou não possuir documentos porque Lula teria aconselhado a se desfazer deles.

Nem se entre em outros detalhes, como a desproporção entre a suposta propina ao suposto chefe maior do esquema e o que era pago ao terceiro escalão da Petrobras.

O ponto central foi esse.

Ponto 6 – a retórica midiática de defesa da condenação

Entendido isso, leia agora o artigo “Questão de ordem: Provas, sim, e claríssimas”, de Marcelo Coelho na fonte. É interessante para comprovar a maneira como a mídia em geral constrói seus sofismas.

O artigo tem 4.058 caracteres, divididos da seguinte maneira.

4058

100,0%

toques

758

18,7%

sobre isenção de Moro

256

6,3%

sobre não cerceamento da defesa

398

9,8%

sobre não encontrar o caminho do dinheiro

619

15,3%

sobre o ap não estar em nome de Lula

654

16,1%

para dizer que Lula se interessou pelo ap

804

19,8%

se Lula nomeou os diretores da Petrobras,  ele é o responsável pela corrupção

377

9,3%

para reafirmar que “as provas eram claríssimas”

Marcelo é um dos bons colunistas da Folha. No artigo, extenso, falou de todas as preliminares, mas não consumou o ato: a prova “acima de qualquer dúvida” de que o apartamento era de fato de Lula. Limitou-se a endossar todas as afirmações dos desembargadores, como se fossem verdades comprovadas, de fontes intelectualmente idôneas.

O editorial da Folha, “Condenado”:

2573

100,0%


1378

53,6%

Para enaltecer o comportamento dos magistrados

537

20,9%

para atacar a irracionalidade de quem é contra

243

9,4%

mostra o interesse de Léo Pinheiro na obra como prova

162

6,3%

para enfatizar que Lula nomeou diretores da Petrobras

253

9,8%

para afirmar que a democracia se fortalece

Editorial do Estadão, “Acima de qualquer dúvida

4323

100,0%


856

19,8%

para descrever o julgamento

1788

41,4%

se foi 3×0, logo Lula é corrupto

1679

38,8%

para enaltecer mais uma vez os desembargadores



Ponto 7 – sobre a nova retórica

Todo o jogo é esse, uma sucessão de argumentos retóricos em que o objetivo final não é a busca da verdade, mas o convencimento do público.

A propósito, é um dos temas desenvolvidos por Chain Perelman, pensador já falecido, que estudou as implicações da “Nova Lógica”, no pensamento jurídico (https://goo.gl/2auhPn)

“Para os retóricos não existe nada em absoluto. As coisas estão mais ou menos corretas, mais ou menos entendidas, mais ou menos aceitas. O embate retórico contra a certeza e contra a objetividade fez-se projetar como teoria do aproximado, do inconcluso, do relativo. […] Não se espera convencer através de um argumento específico em qualquer debate gerado pela vida quotidiana ou jurídica, a práxis dos falantes revela que o argumentador não sabe ao certo qual dos seus argumentos –perante o auditório ou o juiz- pesará mais. Então ele busca a quantidade, a diversidade e espera, desta forma, ser mais persuasivo.

Entende PERELMAN que para a solução de problemas cotidianos que tenham envolvimento com valores a melhor forma de se buscar uma solução é através da chamada arte da discussão.

O objeto da retórica, segundo PERELMAN, “é o estudo das técnicas discursivas que visam provocar ou a aumentar a adesão das mentes às teses apresentadas a seu assentimento

Destarte, podemos dizer que a Retórica é a adesão intelectual de um ou mais espíritos apenas com o uso da argumentação; é o preocupar-se mais com a adesão dos interlocutores do que com a verdade; é não transmitir noções neutras, mas procurar modificar não só as convicções daqueles espíritos, como as suas atitudes”.

João Pedro Gebran Neto. Foto: TRF4/Flickr/Creative Commons

Artigo publicado originalmente no site GGN

 
Como fada da floresta, Marina reaparece (em ano eleitoral), e já causa confusão. Por Joaquim de Carvalho
Cidadania
Monday, 29 January 2018 03:42

joaquim_de_carvalhoE eis que a ex-senadora Marina Silva reapareceu. E, não por coincidência, é ano eleitoral. E ela já causou confusão. Em entrevista a uma rádio, defendeu quatro anos sabáticos para PT, PSDB, PMDB e DEM.

 
Precisamos deixar o comodismo e combater o cinismo no sistema de justiça criminal. Por Afrânio Silva Jardim
Cidadania
Monday, 29 January 2018 02:36

Afranio_Silva_JardimAs centenas de páginas usadas pelos desembargadores para tentarem legitimar a condenação do ex-presidente Lula apenas apontam indícios de que o triplex lhe estaria “reservado”, “atribuído”, “destinado”, “prometido” e que ele teria demonstrado algum interesse no imóvel, tendo sido realizadas obras para melhor adaptá-lo à sua conveniência.

 
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