O fracasso moral do golpe se assemelha a um grande depósito de lodo e lixo acumulado ali por uma imensa enxurrada que devastou as praças, ruas e avenidas de uma grande cidade.
“Se um cachorro morde o homem isso não é notícia. Notícia é quando o homem morde o cachorro”. Entre formas mais elaboradas e outras nem tanto, aprendi na escola de Jornalismo (USP) o que é ou não deve ser visto como notícia. E aqui estou, em princípio, a propósito do silêncio da TV Globo sobre as acusações de Tacla Duran sobre os vícios que rondam a Farsa Jato.
O Brasil é uma nação avacalhada pela avalanche reacionária, autoritária e antidemocrática irrompida nas chamadas "jornadas de 2013" que cumpriu seu propósito original 3 anos depois, em 2016, no golpe que derrubou a Presidente Dilma.
O golpe de 2016 jogou a esquerda em uma profunda depressão e crise de identidade. A magnitude deste processo foi tal que os imensos avanços nos 13 anos de governos petistas são ignorados e há completa perda do raciocínio político.
Em recente coluna, listei 21 razões de por que estamos em um estado de exceção com a suspensão da força normativa da Constituição de 1988. Vivemos uma espécie de atrofia constitucional autodestrutiva. O que tenho percebido nos estudos acerca da reforma trabalhista é que a mesma não reconstrói, mas simplesmente destrói as bases estruturais de sustentação do trabalho no Brasil.
Em maio de 1949, Albert Einstein escreveu um artigo intitulado “Why Socialism?” (“Por que o Socialismo?”), publicação de estreia da revista norte-americana Monthly Review. Ele começa o artigo perguntando: “É aconselhável que alguém que não tenha expertise em economia ou sociologia expresse suas visões sobre o assunto socialismo? Acredito, por inúmeras razões, que sim.”
Quatros atrás quando Mihaela Noroco, uma jovem fotógrafa romena resolveu viajar pelo mundo, ela carregava na bagagem apenas uma missão: fotografar mulheres de todos os lugares do planeta e mostrar que a beleza feminina é universal.
Cansada do retrato homogeneizado que via das mulheres na mídia, sua intenção era provar que não há beleza apenas no padrão eurocêntrico escolhido, mas também na diversidade de peles, olhos, cabelos, bocas, idades, histórias, culturas...
O resultado compilado no livro The Atlas of Beauty (algo como, O Mapa da Beleza) com mais de 500 retratos – dos quais alguns já foram divulgados e você vai ver a seguir – traz não só a fotografia como o contexto em que foram tiradas.
Segundo a artista, "em tempos de ódio e intolerância, eu espero enviar uma mensagem de amor e aceitação. Eu espero que este livro vá entrar em muitas casas ao redor do mundo, convencendo mais pessoas de que a diversidade é um tesouro e não um gatilho para conflitos e ódio. Nó somos muito diferentes uns dos outros, mas ao mesmo tempo somos parte de uma mesma família".
Abaixo, veja algumas cápsulas desse trabalho. E neste link veja a história de cada uma que já foi divulgada e compre o livro completo.
A estrutura sindical poderá ser profundamente renovada, seja com muitas fusões entre sindicatos ou redesenho da relação entre eles, federações e confederações e organizações no local de trabalho. Um novo conceito de sindicato pode surgir
Ninguém está aqui para falar que é complicado ser homem. Ser homem na verdade, se você for pensar com calma, é bem cômodo, com vantagens que vão desde ganhos práticos como ser quase socialmente aceitável urinar de pé na rua até ganhos mais práticos
A história do presidente Lula poderia ser narrada em forma de epopeia. O juiz Moro tem ajudado muito no final do enredo. Pensava ele que passaria para a História como a luta do “bem contra o mal”, sendo ele – obviamente – o “bem”. Acontece que a História é uma senhora velha, culta e que não se deixa enganar.
O jornalista Kennedy Alencar publicou artigo nesta terça (28) chamando de "infantil" a fala de Deltan Dallagnol que associa a eleição de 2018 a uma "batalha" própria da Lava Jato. Para ele, "alguns integrantes do Ministério Público fazem política abertamente e depois se incomodam de serem tachados de parciais."