A inconsistência, as lacunas e as mudanças ao saber da crise, que eram identificadas nos relatos de Delcídio por qualquer leigo, também sonda as falas de Glaucos.

É preciso ter paciência com artistas e pessoal da área cultural que assumem uma identidade anti-progressista ou neoliberal. A idéia de que são “coxinhas” empedernidos é um equívoco.

O titulo deste artigo-resenha decorre de percepções  relativas às ideologias em curso no Brasil pós-Constituição de 1988 e ao desmonte final do Estado brasileiro que se processa hoje, em ambiente de perplexidade social.

Muito se falou e ainda vai gerar muita contenda na semana que entra,  o fato do PT ter se posicionado a favor de que o Senado cancele a punição do STF a Aécio Neves.

“O Brasil é um país estranho. Ejacular no pescoço de uma mulher não causa constrangimento, segundo seu judiciário; mas, exposição de arte que tematiza o homossexualismo ofende a paz pública, segundo um banco que retira seu apoio” (anônimo em rede social).

Eram tempos nos quais militantes do Partido dos Trabalhadores ainda vendiam estrelinhas nas cercanias do Teatro Municipal e da Praça da Sé, em São Paulo.

O golpe de 2016 se distingue do de 1964 pela forma (fraude parlamentar x violência militar) e foi precedido por uma crise política diferente (judicialização da política x acirramento ideológico da guerra fria).

Pesquisa do Datafolha, publicada na Folha de hoje, mostra que, apesar da intensificação da perseguição contra ele, Lula continua vencendo em todos os cenários para a presidência da República.

Houve um descuido monumental. Escolheu-se Joaquim Barbosa pela cor e pelo conhecimento e já se sabia, no próprio MPF, do seu comportamento desequilibrado. Ayres Brito já era conhecido pelo comportamento dúbio na ditadura.

Não é sobre ajudar com trabalhos domésticos. Também não é sobre a mulher ter o próprio emprego. Nem sobre o homem passar muito tempo trabalhando e pouco com a família.