É certo que, ao compactuar com o golpe de 1964 e, assim, com a ditadura militar que durante mais de duas décadas assolou o Brasil, o Judiciário perdeu a identificação que parecia ter com o Estado de direito.

Uma pesquisa realizada pelo Ibope realizada entre os dias 8 e 12 de dezembro traz um dado que não deve surpreender ninguém sobre o cenário pós-golpe.

Recentemente, o Papa Francisco – quem, em tese, seria o mestre de cerimônias da festa global que começa no último segundo da última hora de 24 de dezembro –, perguntado por um jornalista sobre o que achava de uma sociedade marxista, respondeu, para surpresa geral, que “são os comunistas os que pensam como cristãos”.

Prezado professor Ives Gandra, primeiramente: “fora Temer”.

Permita-me tecer alguns comentários a respeito de seu artigo na Folha desta antevéspera do Natal de 2016 – ”Balanço de um ano complicado”.

O Natal brasileiro de 2016 não teve o mesmo brilho dos anos anteriores. Nas casas, nas praças, nos parques, nas ruas e até no comércio as luzes do Natal se apagaram.

Lá fora e nos países os quais Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal Golpista I — tanto admira e faz questão de visitá-los, sendo que em dois (EUA e França) o ex-presidente tucano da Banânia tem apartamento, mas, ao que parece,

O Natal deste ano será diferente de outros natais. Geralmente é a festa da confraternização das famílias. Para os cristão é a celebração da divina Criança que veio para assumir nossa humanidade e faze-la melhor.

Pelo menos um defeito não pode ser apontado em Michel Temer. Ele é absolutamente coerente no desprezo à democracia.

Em uma de suas últimas entrevistas de 2016, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi claro. Disse que a equipe econômica não espera qualquer sinal de crescimento econômico no primeiro trimestre de 2017.

Agora é a Odebrecht, mas outras dez empresas brasileiras estão sendo investigadas por autoridades americanas. Entre elas a Petrobrás, a Eletronuclear e outras grandes empreiteiras.