Felizmente , nos dias atuais , casar deixou de ser uma obrigação social e um meio de sobrevivência para as mulheres. Muitas pessoas dizem que o romantismo acabou. Talvez não.

A direita – midiática, empresarial, partidária, religiosa – entra em pânico quando imagina que o Lula possa ser o candidato mais forte para voltar a ser presidente em 2018.

No julgamento da ação penal 470, do chamado mensalão, nenhuma condenação constrangeu tanto os ministros do Supremo quanto a de José Genoíno.

Condenado sem provas, extinção da pena de ex-deputado possui um aspecto absurdo: ele recuperou aquilo que nunca poderia ter perdido --a condição de homem livre

Recentemente, o colunista e blogueiro Ricardo Noblat escreveu um artigo sobre Lula. Trata-se de um dos mais significativos artigos dos últimos anos. Não para entender o fenômeno Lula, mas como material de estudo sobre como o senso comum da mídia o via.

Se a presidente Dilma tivesse que responder ao título deste texto (Não dá mais para fingir que o PMDB é governo), responderia com uma frase de três palavras: “Falar é fácil”.

A lista de Janot, pelo que se sabe dela até agora, tem desde já uma virtude: provocar queixas à direita e à esquerda.

Em 19 de fevereiro, Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda dos governos de Lula e de Dilma Rousseff, estava na lanchonete do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, quando foi hostilizado por uma mulher, com o apoio de outras pessoas ao redor.

Bresser Pereira resumiu o que acontece no Brasil de hoje: um grotesco sentimento de ódio coletivo dos ricos pelo PT e por Dilma.

É festa da oposição, é ódio cultivado, realimentado dia a dia em um “milenium” de colunas, artigos, sempre a prever o fim apocalíptico de um projeto. Eles venceram? Vencerão?