Os sinais de incoerência na campanha presidencial da ex-ministra Marina Silva (PSB/Rede Sustentabilidade) têm ficado mais evidentes à medida que chega o dia das eleições.

No auge da ascensão da candidatura de Marina já surgiam especulações sobre suas consequências no plano internacional, caso a ex-senadora venha a triunfar. 

Sociólogo diz que autonomia brasileira incomoda os EUA. 'Tive o cuidado de ver o programa da Marina e uma das coisas que diz é, no fundo, voltar ao alinhamento do Brasil com os Estados Unidos'

Estive no ato de ontem à noite da Cultura com Dilma. Foi mais uma vez um evento grandioso, como o de 2010, que acabou contribuindo muito para tirar a presidenta daquela agenda negativa do aborto e pautar um debate mais consistente na reta final com o tucano José Serra.

A vitimização marinista, incentivada por oráculos da academia e da mídia, não se mostra capaz de deter os efeitos do confronto programático e a crescente polarização eleitoral

A esquizofrenia do programa de Governo de Marina Silva (2) é patente. Nele, procura-se conciliar objetivos radicalmente antagônicos.

A primeira grande medida que Tony Blair adotou quando chegou ao poder foi dar independência ao Bank of England, o banco central inglês.

A essa altura, o marqueteiro de Marina já deve ter dado o conselho à candidata: "engole esse choro!"

É verdade. O vídeo em que Dilma associa a autonomia do Banco Central a um prato de comida na mesa de brasileiros simples vende o medo.