O Partido da Guerra. Por Carlos Pronzato |
Wednesday, 24 July 2024 01:35 |
Mais de três décadas no Congresso fazem de Joe Biden um político profissional que pode ser até um pragmático centrista no seu país, mas que na hora da infindável agressão ao mundo, não duvida um instante em atacar as “ameaças globais” que possuem projetos autônomos de desenvolvimento (China, Rússia, Cuba, Venezuela, Síria, Irã, etc.). O apoio do governo Joe Biden ao genocídio na Palestina perpetrado pelo exército israelita, a histórica ponta de lança norte-americana no Médio Oriente, é uma refutação contundente àqueles que alimentam temor pelo retorno a Casa Branca do belicoso Trump, apesar da suposta amizade deste com Putin e que isto significaria a retirada do apoio de Washington a Zelensky. Como já disse Eduardo Galeano: “As armas exigem guerras e as guerras exigem armas, e os cinco países que dominam as Nações Unidas, que têm poder de veto nas Nações Unidas, acabam por ser também os cinco principais produtores de armas”. Portanto, as divergências na política interna entre republicanos e democratas não têm espaço na política externa. Na pauta imperialista, no saqueio dos recursos naturais ao redor do mundo, formam um partido único, o partido da guerra.
Cineasta, diretor teatral, poeta e escritor Sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) |
Last Updated on Wednesday, 24 July 2024 02:09 |
Agenda |
Aldeia Nagô |
Capa |