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Lula: Porque muita gente ainda precisa melhorar de vida. Por Luis Moreira
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Cidadania
Friday, 23 December 2016 04:10

Luiz_MoreiraQuero fazer um governo que amplie nossos compromissos com os mais pobres, pois o melhor caminho de servir melhor a todos é atender primeiro os que mais necessitam (Lula, na convenção do PT em Brasília, 24/06/2006)

Luiz Inácio Lula da Silva é um fenômeno que assusta ainda hoje seus adversários políticos. Aos 71 anos, duas vezes presidente da República, cargo para o qual concorreu e foi derrotado outras 3 vezes, elegeu sua sucessora, Dilma Rousseff, assim como ajudou a eleger outros ‘postes’[3] Brasil afora. Terminou seu mandato com 87% de popularidade[4].

Hoje, mesmo depois de o seu Partido dos Trabalhadores (PT) atravessar três grandes tempestades: 1) a AP 470 (popularizada pela mídia como “Mensalão”), com grandes lideranças do partido sendo inclusive presas; 2) a operação Lava Jato, que já lhe rendeu transformar-se em réu em 3 (três) ações, de ter levado à prisão o tesoureiro do PT, João Vaccari, e outras figuras importantes do partido - além do marqueteiro João Santana e esposa; e 3) o impeachment de Dilma Rousseff, vítima de uma conspiração midiático-jurídico-parlamentar que teve como um de seus maiores impactos lançar sobre o partido do ex-presidente Lula um sinal negativo[5], suspeitas de corrupção e de má gestão, Lula teria, segundo as duas últimas pesquisas Vox Populi[6], entre 41 e 42% dos brasileiros que ainda o consideram o melhor presidente que o país já teve.

Mais que isso, a mesma pesquisa indica que Lula venceria em 2018, em todos os cenários, qualquer adversário em primeiro turno com bem mais do dobro de votos de qualquer um deles. A pesquisa Datafolha[7], cujo levantamento ocorreu entre os dias 7 e 8 de dezembro de 2016, o ex-presidente Lula cresceu em numero de intenção de votos em relação à pesquisa do mesmo Datafolha realizada em julho, vencendo todos os candidatos com média de 25% das intenções de voto, aumentando sua vantagem em relação a todos os candidatos indicados na pesquisa, incluindo dos tucanos Aécio, Serra e Alckmin. Além disso, segundo o mesmo Datafolha, o índice de rejeição do ex-presidente Lula vem diminuindo paulatinamente desde o pico em março de 2016.

Na última pesquisa Vox Populi, os números são mais impressionantes ainda. A média de intenção de votos chega a 31% (em relação a 34% que indicava a pesquisa de outubro/2016). Vencendo todos seus oponentes tanto no primeiro quanto no segundo turno. Todos os demais candidatos perderam pontos em intenção de votos em relação à última pesquisa.

Estamos falando de um homem por quem nenhum canal de comunicação, principalmente as grandes empresas de rádio e televisão do país, nutrem simpatia e que qualquer pesquisa isenta vai mostrar que, não raro, colocam-se ativamente num jogo de desconstrução da imagem positiva que tem o ex-presidente Lula. O Manchetometro[8], para ficarmos com um interessante instrumento de medida do viés da imprensa, mostra claramente a diferença de tratamento que os grandes veículos impressos e televisivos dedicam a Lula em relação a seus adversários políticos[9].

Num país em que a televisão é um instrumento poderoso na transmissão de informação e na fixação de narrativas de ‘verdades’[10], é impressionante que mesmo sistematicamente boicotado e atacado impiedosamente, o ex-presidente Lula permaneça com imagem tão positiva para quase metade da população e que continue sendo uma opção política para tão grande parcela dos eleitores.

E nem se fale aqui da campanha sistemática realizada pelo Ministério Público (em Curitiba[11], em São Paulo, e no Distrito Federal pelo menos), e não apenas no contexto da ação denominada Lava Jato, contra o ex-presidente. Não só pelo MP, mas pela Polícia Federal e por membros do Judiciário, incluindo o Ministro preferido de Fernando Henrique Cardoso, Gilmar Mendes, à frente da batalha[12], e o juiz de primeira instância, em Curitiba, Sérgio Moro no papel de promotor. Talvez a campanha, via poder judiciário, contra o Partido dos Trabalhadores e, em particular, contra o ex-presidente Lula venha ser conhecido como o maior caso de lawfare[13] do mundo.

Sem dúvidas, diante de cenário tão negativo, para explicar esse fenômeno, há muitas coisas a considerar. Uma, contudo, parece forte candidata em relevância: o fato de o ex-presidente representar, melhor que qualquer outro, essa mesma parcela da população que o considera o melhor presidente do país. O Brasil é um país de desigualdades abissais[14]. A despeito do grande feito do governo Lula de ter retirado o país do Mapa da Fome[15] e de ter tirado da miséria mais de 27 milhões de brasileiros[16], o maior país da América Latina é também campeão em contradições, em violência, em preconceito, com milhões de pessoas ainda excluídas do acesso ao mínimo de dignidade.

Se o país melhorou muito seus índices de desenvolvimento humano[17], se houve investimento em educação[18], se a fome deixou de ser um fantasma a nos assustar[19], se o salário mínimo foi valorizado[20], se oportunidades de estudo fazem a diferença[21], o fato é que somos um país cuja desigualdade é tão gigantesca que os excluídos ainda são muitos, e eles gritam.

Verdade é que, graças a Lula e Dilma, milhões de família tiveram acesso a casa própria, a saneamento básico, luz elétrica, médico, há milhões que ainda esperam ser alcançadas, pois a estrutura oligárquica, plutocrática, que comanda o país desde sua descoberta, gerou uma desigualdade estrutural gigantesca que dificilmente vai ser derrotada, não sem ousadia e sem participação popular.

O que disse Lula na Convenção do PT em 2006, quando decidiu-se que seria candidato à reeleição – e que é nossa epigrafe, diz também e muito sobre o que Lula representa: ‘atender primeiro aos que mais necessitam’. Mas isso não é uma coisa que ele disse em plena campanha de reeleição. Vejamos o que ecoava já em 2002, no meio do povo[22]:

“Minha mãe dava um duro danado. Arrumava as camas, lavava as roupas, cozinhava, preparava comida para gente vender na rua. E ainda tinha alegria. Isso é incrível; ainda tinha alegria, muita alegria. E foi viajando pelo Nordeste, na caravana da cidadania, que eu fui entender a alegria e o otimismo de minha mãe. Você conversa com um sertanejo, às vezes, ele está passando fome, há três dias sem comer, mas está com a cabeça erguida e acha que tudo tem jeito, que tudo pode mudar. Eu fico impressionado.  É uma espécie de profissão de fé. Uma profissão de fé na vida. Você pergunta para ele ‘Como é que é, companheiro, vamos melhorar?’ E ele responde: ‘Se Deus quiser, vamos melhorar. Tenho fé que vai melhorar’. Então eu fico pensando: Com um povo desses, é claro que este País tem jeito. Eu estou convencido disso. Tenho a mais absoluta certeza de que, com um povo como é o povo brasileiro, a gente pode fazer do Brasil a nação com a qual sempre sonhamos”.

Como assegura Delfim Neto, Lula “(...) é o único sujeito no Brasil que quando fala em pobre está falando seriamente. Todos nós somos cínicos...”[23].  O “nós” de  Delfim Neto é a síntese dos governantes, ou candidatos a governantes, e de seus assessores, assim como dos economistas, dos tecnocratas, de todos esses que têm passado pelo comando do país, dos Estados e dos municípios brasileiros, cinicamente fingindo pensar nos pobres ou governar para eles.

Lula não apenas diz, e se emociona ao dizer, que o pobre deve vir em primeiro lugar, ele colocou em marcha um conjunto de políticas que incluíram os mais pobres como prioridade, como sujeitos. A maior política de distribuição de renda da América Latina saiu das mãos de Lula. A maior política habitacional para a população de baixa-renda sai dos governos petistas, sob as bênçãos de Lula. Energia elétrica em lugares desprezados governo após governo, acesso a crédito, inflação sob controle, cesta básica acessível, salário mínimo reajustado acima da inflação, geração de emprego (as menores taxas de desemprego por décadas):

“(...)se analisarmos o que foi feito, vamos perceber que outros países não conseguiram, em trinta anos, fazer o que nós conseguimos fazer em dez anos. quebramos tabus e conceitos preestabelecidos por alguns economistas, por alguns sociólogos, por alguns historiadores. Algumas verdades foram por água abaixo.

Primeiro, provamos que era plenamente possível crescer distribuindo renda, que não era preciso esperar crescer para distribuir. Segundo, provamos que era possível aumentar salário sem inflação. nos últimos 10 anos, os trabalhadores organizados tiveram aumento real: [...] o salário-mínimo aumentou quase 74% e a inflação esteve controlada. terceiro, durante essa década aumentamos o nosso comércio exterior e o nosso mercado interno sem que isso resultasse em conflito. Diziam antes que não era possível crescer concomitantemente mercado externo e mercado interno.

Esses foram alguns tabus que nós quebramos. E, ao mesmo tempo, fizemos uma coisa que eu considero extremamente importante: provamos que pouco dinheiro na mão de muitos é distribuição de renda e que muito dinheiro na mão de poucos é concentração de renda.”

(Em SADER, 2013, p. 10)

Enquanto Presidente, Lula manteve acesa a esperança de milhões de brasileiros, mais, reafirmou a importância e a dignidade dos mais pobres, restituindo a confiança a espíritos tão maltratados e humilhados, inspirando as pessoas comuns na busca por dias e condições de vida melhores, porque sabem-se merecedoras e que a eles têm direito, apesar de sua origem e condição social.

Os números falam por si, mas são as imagens do povo cercando Lula, abraçando-o, chorando e sorrindo com ele, que gritam: precisamos de você, pois ainda somos muitos e ninguém nos ouve, ninguém nos vê.

Relato do ex-presidente, em entrevista ao Correio Braziliense[24], publicada em 27 de setembro de 2013, indica como isso é claro para Lula. Ameaçar esse legado, essa transformação, é algo que um espírito como o de Luiz Inácio Lula da Silva jamais assistirá impassível. Ele sabe que talvez tenha mesmo que se colocar em cena, para garantir a outros as conquistas que ele ajudou a promover:

Algo que me marcou foi meu último encontro com os cantadores de material reciclado e moradores de rua de São Paulo. Uma menina, afrodescendente, pegou o microfone e perguntou: "presidente, você sabe o que mudou na minha vida nestes oito anos?" Eu não sabia. E ela disse: "Não foi o dinheiro que eu ganhei, nem as cooperativas que organizei. Foi o direito de andar de cabeça erguida que o senhor me restituiu. Hoje, não tenho vergonha de andar com o carrinho catando papelão na rua. Me sinto tão importante quanto os que passam de carro ao meu lado"

Os mais pobres sentem-se importantes ao lado de Lula e isso ninguém vai tirar deles, por isso, acreditam, querem tirar Lula de cena, destruí-lo, pois ele é um perigo, ele faz pobres acharem que são gente e que têm direito, que são alguém.

Depois do golpe, com o desmonte das políticas públicas e a piora em todos os índices imagináveis da economia, com a violência com que o ilegítimo governo de Michel Temer tenta impor reformas que jamais seriam aprovadas pelo eleitor, as esquerdas não terão alternativa, caso ainda pretendam ter um papel nesse país, senão unir-se em torno de um programa mínimo, de bases mínimas, e não poderão, como pensam e sustentam abertamente alguns, dispensar Lula. Ao contrário, tanto Lula quanto o Partido dos Trabalhadores terão um papel importante na construção de uma Frente Ampla das esquerdas. E o ex-presidente continua, quase que solitariamente, fazendo essa chamada para que o país se una e construa uma saída para a crise que hora enfrenta:

Alguém tem que dar um voto de confiança ao Brasil, alguém tem que dar um voto de confiança à sociedade. Não dá para ficar parado (...). Temos que trabalhar, fazer propostas novas. (...) É possível juntar pessoas de bem nesse país para consertar o Brasil. Você tem empresário (...), você tem sindicalista (...), você tem intelectuais que querem participar, você tem uma juventude que está ansiosa.... se você não oferecer um caminho, uma oportunidade e essa gente cair na desesperança tudo fica pior (...) O povo brasileiro é tão fantástico (...) esse povo não merece passar pelo que está passando”[25]

A intensidade dos ataques a Lula indica que levam a sério o que ele representa. Mas, insistimos, o mais importante é o que o povo acha que ele representa. Há muitos, muitos, que pensam que Lula é o que representa melhorar de vida, como ajudou milhares a melhorarem as suas, ele vai ajudar a melhorar a de outros. E ainda faltam muitos.

NOTAS:



[1] Mestre em Antropologia e Doutor em Ciência Política

[2] Mestre em Filosofia e Doutor em Direito pela UFMG

[3] Na campanha presidencial de 2010, políticos da oposição e a imprensa usavam a expressão pejorativa ‘poste’ para ressaltar a falta de experiência política de Dilma Rousseff.

[4] Pesquisa CNT/Sensus de 2010. Pesquisa CNI/Ibope, apresenta índice idêntico de popularidade. Em 2008, o Ibope apontava que Lula tinha índice de aprovação de 92% no Nordeste.

[5] Esse sinal negativo, que desconstruiria a imagem de um partido ético, cujas ações o distinguiria de outros partidos e cujos membros seriam confiáveis e combativos, foi acionado durante a Ação Penal 470, mas a Lava Jato, desde o início atua sob a tese (sustentada pelo ministro do STF Gilmar Mendes) de que o PT agiria como uma organização criminosa, visando perpetuar-se no poder. Mesmo sem fatos e provas, essa imagem é repisada cotidianamente pelos adversários políticos e pela mídia.

[6] Divulgadas nos dias 18 de outubro e  21 de dezembro de 2016. A primeira pesquisa indica também que a para 56% dos brasileiros a vida melhorou com os governos do PT. No Nordeste, esse índice sobe para 75% Cf. http://www.cut.org.br/imprimir/news/2600313dc5daa2862a37e0b0e0735068/

http://www.cut.org.br/noticias/cut-vox-populi-lula-o-mais-admirado-e-o-melhor-presidente-do-brasil-e-imbativel-b2e2/

[8] “O Manchetômetro é um website de acompanhamento diário da cobertura da política e da economia na grande mídia, especificamente nos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo, e no Jornal Nacional, da TV Globo. O Manchetômetro é produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), grupo de pesquisas com registro no CNPq, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).” Cf. http://www.manchetometro.com.br/

[9] Estudo preparado pelo cientista político e sociólogo João Feres Júnior mostra como o Jornal Nacional (JN), da Globo, tem sido imparcial com o ex-presidente Lula, usando horário nobre para desconstruir sua imagem. Um exemplo claro é o levantamento feito entre dezembro de 2015 e agosto de 2016, que revelou que o JN apresentou 13 horas de noticiário negativo intenso contra o ex-presidente Lula, mais quatro horas de manchetes neutras e alguns segundos de informações favoráveis. Conferirhttp://www.lula.com.br/pesquisa-entregue-para-onu-prova-perseguicao-de-globo-contra-lula

[10] Pesquisa do Ibope, publicado em agosto de 2016, confirma pesquisas anteriores que indicam serem os brasileiros telespectadores assíduos, ultrapassando, nas Américas, Estados Unidos e Canadá. Cf.: http://www.ibopeinteligencia.com/noticias-e-pesquisas/brasileiros-navegam-na-internet-mais-do-que-americanos-e-canadenses/

[11] Ficou patente a perseguição na, agora ridicularizada, apresentação do grupo tarefa da Lava Jato, em power point, no dia 16 de setembro,sobre denúncia à Justiça contra Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa, Marisa Letícia, e mais seis pessoas. Convocaram uma entrevista coletiva de imprensa e colocaram Lula no centro de um dos slides, como criador da ‘propinocracia’ e general do esquema de propina instalado na Petrobras. Cf. Uma das máterias que analisou a denuncia e a coletiva: http://www.controversia.com.br/blog/2016/09/20/as-aberracoes-da-denuncia-do-ministerio-publico-federal-contra-lula/

[12] No dia 18 de março de 2016, modificando, estrategicamente, seu próprio entendimento – que sustentava não poderem os partidos políticos usarem mandado de segurança para contestar nomeação de autoridades, recebeu e concedeu MS impetrado pelo PSDB para impedir a posse do ex-presidente Lula como ministro, por ‘entender’ que haveria indícios de que tal nomeação teria sido motivada pelo objetivo de manter no STF as investigações contra o ex-presidente, retirando do Juiz Sérgio Moro a possibilidade de ordenar um eventual pedido de prisão do petista. Mas essa não foi a primeiro e não se acredita que seja a ultima de Gilmar Mendes contra o PT e suas lideranças. Ele constantemente acusa o Partido de ser uma organização criminosa, mesmo sem apresentar provas.

[13] O termo lawfare surgiu em 1975, mas ganhou um sentido negativo mais recentemente. Nas palavras da professora Susan Tiefenbrun, lawfare “é uma arma projetada para destruir o inimigo através do uso, mau uso e abuso do sistema legal e dos meios de comunicação, para levantar o clamor público contra aquele inimigo.” (TIEFENBRUN, Susan. Semiotic Definition of 'Lawfare' (June 17, 2011). In Case Western Reserve Journal of International Law, Vol. 43, 2011; Thomas Jefferson School of Law Research Paper No. 1866448.). Assim, a defesa do ex-presidente Lula tem sustentado tratar-se de lawfare a campanha contra seu cliente. cf.: http://lula.com.br/defesa-identifica-taticas-de-lawfare-em-denuncia-contra-lula

[14] Dados do Banco Mundial indicam o Brasil como o 4º país mais desigual da América Latina e um dos mais desiguais do mundo. Essa avaliação é confirmada pela Oxfam e por outras pesquisas realizadas no país. Cf http://temas.folha.uol.com.br/desigualdade-no-brasil/ e  http://www.oxfam.org.br/noticias/relatorio_davos_2016

[16] Há controvérsia sobre os números relativos à redução da miséria, dependendo o período analisado. Mas tanto a FAO, quanto a OIT, como o próprio governo (Ipea) fizeram levantamentos que indicam que até 2012/2013 há redução da miséria e da pobreza, em números que podem variar entre 22 a 41 milhões de pessoas. O número de 27 milhões foi registrado após relatório da OIT em 2012: http://migre.me/vvO4I . Conferir também essas duas notícias do Planalto: http://migre.me/vvOb7http://migre.me/vvOiL

[22] SERRONI, Vicente. MERDA: dias melhores!. São Paulo: Aruna Editora e Produtora Cultural, 2008, p. 220).

[25] Entrevista à TV turca TRT World em 20 de dezembro de 2016. Disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=NC1Un69tPX4

Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

Coautoria de Erivan da Silva Raposo

Artigo publicado em http://www.brasil247.com/pt/blog/luizmoreirajunior/271764/Lula-Porque-muita-gente-ainda-precisa-melhorar-de-vida.htm

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