Existe uma única maneira de pacificar o país: tirar Moro de cena. Por Paulo Nogueira |
Dando o que Falar | |||
Wednesday, 19 October 2016 03:09 | |||
Você pode dizer que já tínhamos — aliás, temos — um exemplar desse tipo de juiz: Gilmar Mendes. Acontece que Gilmar não tem uma fração do poder de Moro. Pertence a um colegiado no qual é uma entre onze vozes. Moro abusou. Em algum momento se perdeu, e deixou de sequer fingir imparcialidade. Virou uma coisa trágica e cômica. Não à toa, uma sessão de delação feita pelo grupo humorístico Porta dos Fundos viralizou. O espírito da delação era este. Contra Aécio? Não interessa. Contra Temer? Não interessa. Contra qualquer figura que não seja do PT? Não interessa. Conta Lula: interessa. Muito. Moro não poderia jamais ter deixado claro que tinha um lado: o da plutocracia, o dos ricos. Hoje, ele é o homem mais detestado por quem não seja conservador. Mais que Temer. Mais que Cunha. Mais que todo mundo. Ele desagrega, ele desune — coisas péssimas para um país que tem que recuperar seu sentido de unidade e, assim, forjar um consenso para a construção do futuro. Um país rachado em dois é meio país. Qualquer projeto de pacificação passa por uma cláusula pétrea: a saída de Moro. Fora Artigo publicado originalmente em http://www.diariodocentrodomundo.com.br/existe-uma-unica-maneira-de-pacificar-o-pais-tirar-moro-de-cena-por-paulo-nogueira/
|
Agenda |
Aldeia Nagô |
Capa |