A suprema ironia de Gilmar Mendes. Por Breno Altman |
Dando o que Falar | |||
Friday, 25 August 2017 14:12 | |||
Suas razões possivelmente são medonhas, defender sua gente, mas é ele quem tem coragem de afrontar a mídia, a PGR e sua própria corporação para repor o direito ao habeas corpus e outras garantias avariadas pelo regime de exceção em curso. Os ministros indicados pelos governos petistas, por sua vez, oscilam entre a capitulação e a pusilanimidade, com a exceção de Toffoli, que acaba se somando à posição de Gilmar Mendes. Será que apenas as forças conservadoras dispunham de buldogues para indicar ao STF, restando apenas uns poodles para nomeações originárias do campo progressista? Não é algo entre irônico e vergonhoso que a bandeira do Estado de Direito, ao menos no terreno judicial, seja carregada por alguém como Gilmar Mendes, pela incapacidade da esquerda em disputar a hegemonia do Poder Judiciário, mesmo quando teve todas as chances para avançar nesse terreno? Tivemos onze chances e erramos todas. Atuamos como um jogador que tivesse onze pênaltis a bater e chutasse todas as bolas para fora. Não é pouca coisa… Artigo publicado em http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-suprema-ironia-de-gilmar-mendes-por-breno-altman/
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