Taubaté. Por Wilson Ramos Filho |
Dando o que Falar | |||
Tuesday, 01 December 2020 05:04 | |||
Mas hoje não aguentei. Resolvi dar as caras por ver tanta gente de baixo-astral depois do segundo turno nas eleições municipais e das notícias sobre o novo emprego do Sérgio Moro. Podia ter pedido para o Veríssimo ser o portador dessas maltraçadas. Todavia, como ele anda muito crítico de nosso presidente, escolhi outra pessoa. Aquele sujeitinho não vale nada, o Jair tem razão. Agora vai se dar mal. Uma sobrinha que mora nos isteites assegurou-me que, se fosse lá, aquele bandidinho seria preso. Onde já se viu quebrar uma empresa sobre a qual tem caixas de documentos e depois trabalhar para sua recuperação judicial? Cadeia, no mínimo. Outra sobrinha, por afinidade, que é das minhas, a Carmem Lúcia, tem razão: as instituições estão funcionando normalmente. Estudei com a avó dela antes de se casar e mudar para Minas. Éramos unha e carne. Eu entrava com a carne. Braba que nunca vi igual. Não suportava minha fé nos poderes constituídos. Bem-feito: a neta dela é como eu. Vocês vão ver, a AJUFE não deixará barato. Certamente divulgará uma dura nota criticando a patifaria do Moro. Magistrados de todo o país se manifestarão contra tamanha falta de vergonha na cara. Não que o Moro seja desapetrechado para atuar como ocultador de provas. O moço escreve bem, até inventou um código de processo penal só para ele. Tem méritos atestados por aqueles meninos da força-tarefa. Tão bonitinhos, parecem aqueles equilibrados seguidores do Osho. Mas essa última foi demais. Temos a Constituição Cidadã, como dizia aquele menino, o Ulisses. Nossa Carta Magna, dirigente, traz um projeto de nação que haverá de prevalecer, apesar de um abusado acusar seus defensores de praticarem damarismo jurídico, por terem visto a Constituição na goiabeira. Os procuradores da república, umas gracinhas, certamente abrirão investigações para apurar a conduta criminosa do ex-juiz. Ele era bom, reconheço, torci para vê-lo no supremo. Combinaria tanto com os demais, mas agora já não é possível. Meteu os pés pelas mãos. Nosso presidente, como sempre e como seus antecessores, tem razão. O rapazinho não vale o que come. E não perde por esperar. As instituições se levantarão e farão prevalecer a justiça. Estou velhinha mas não perco a fé no direito, na decência do poder judiciário e no nosso presidente, pela graça de deus. Ai que saudades do generalíssimo! Fiquem bem e não percam a fé em nossas instituições. Taubaté, 01 de dezembro de 2020. Wilson Ramos Filho (Xixo), doutor em direito, presidente do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora.
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