Falta menos de um mês para as Olimpíadas, e o Brasil está melancólico. Nada remete ao sentimento de festa e expectativa que normalmente deveria se espalhar pelo país numa situação destas.

Os caminhos de Eduardo Cunha e Sérgio Moro vão se cruzar não apenas na Justiça, mas num espectro mais amplo da vida nacional. 

Não há razões para comemorar a renúncia de Eduardo Cunha. Ele tinha que estar preso há muito tempo. Ele é um insulto a todos nós. Sua liberdade nos diminui e nos humilha, tais e tantos seus crimes.

O PT vive o momento mais dramático de sua história política. E isso tem relação com os muitos erros que cometeu. O PT fez acordos exageradamente pragmáticos com partidos fisiológicos e isso lhe tornou também bastante fisiológico.

No começo da crise, a mídia internacional simplesmente reproduzia o que dizia a imprensa brasileira. Era uma espécie de continuidade da operação de desconstrução da imagem do Brasil de Lula, iniciada com as manifestações de 2013.

Com a lucidez de quem esteve na margem correta de grandes tragédias políticas de seu tempo, seja em 1954, seja em 1964, Tancredo Neves deixou palavras de grande utilidade para as gerações que enfrentam o abismo de julho de 2016,

O direito a ser julgado por um juiz imparcial é um princípio democrático tão importante quanto a presunção da inocência e o direito à ampla defesa.

Alguns desdobramentos da Lava Jato. Consiste em uma esperteza de advogados norte-americanos, valendo-se da eterna ingenuidade penal brasileira.

Pequeno relato que versa sobre a demonização e a imprevidência da esquerda e a arrogância e "esperteza" do velho oportunismo da direita.

Quanto o corte de 200 milhões na publicidade da Globo em 2015 pesou para o ataque selvagem da empresa contra o governo Dilma?