Dando o que Falar
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Friday, 01 July 2016 21:20 |
Yehuda Shaul tem 33 anos, mas parece ter 50. Viveu e vive com tanta intensidade que devora os anos, como os maratonistas os quilômetros. Nasceu em Jerusalém, numa família muito religiosa, e é um de 10 irmãos.
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Cidadania
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Friday, 01 July 2016 03:23 |
Como era de se esperar, há uma corrida do grupo de Temer para dar o maior número possível de tacadas antes de serem apeados do poder.
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Dando o que Falar
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Friday, 01 July 2016 03:17 |
Desde o começo da campanha para impedir a presidente democraticamente eleita, Dilma Rousseff, a principal justificativa era de que ela havia se utilizado do artifício conhecido como “pedaladas” (“peddling”: atraso ilegal de pagamentos aos bancos estatais) para mascaras a dívida pública.
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Cidadania
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Friday, 01 July 2016 03:09 |
O Brasil enfrenta uma grave crise política. A Constituição está sendo pisoteada. A democracia, obtida com muita luta pelo povo brasileiro, sendo cada vez mais limitada. As conquistas obtidas nos últimos anos, desmontadas. O golpe instalado.
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Dando o que Falar
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Friday, 01 July 2016 02:56 |
A encíclica Laudato Si ataca frontalmente o sistema capitalista. O que isto significa vindo de um Papa? Bergoglio não é marxista e a palavra "capitalismo" não aparece na Encíclica.
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Comportamento
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Friday, 01 July 2016 02:53 |
Depois de intestina disputa que rachou a sociedade inglesa, cujo ápice foi o emblemático assassinato da deputada trabalhista Jo Cox por um fanático fascista que, ao atacá-la a tiros, gritou “a Grã Bretanha primeiro!”, slogan inspirado,
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Dando o que Falar
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Friday, 01 July 2016 02:50 |
Pela primeira vez desde o início desse impeachment meia boca, instalado por um presidente da Câmara sem nenhuma condição política nem ética para instalá-lo, pois é duas vezes réu, além de todos seus atos terem ficado sob suspeição
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Dando o que Falar
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Friday, 01 July 2016 02:40 |
Uma das prisões realizadas hoje pela operação O Saqueador, da Polícia Federal, deve estar preocupando alguns tucanos. É a do empresário Adir Assad, condenado pela Lava Jato que cumpria prisão domiciliar desde dezembro.
Ele tem uma conhecida conexão com Paulo Vieira de Sousa , o Paulo Preto, tido como operador financeiro do PSDB paulista. A Operação prendeu também o bicheiro Carlinhos Cachoeira e mira também o dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish, que está fora do país.
Acusado de lavar propinas para a empresa Toyo Setal, Assad saiu de Curitiba sem delatar aliados políticos. Os procuradores tinham um documento, conforme noticiado pela revista Carta Capital no ano passado, com uma série de tabelas de pagamentos feitos por construtoras envolvidas em obras paulistas para cinco empresas de fachada criadas por Assa, com destaque para a Legend Engenheiros, que não tem um só empregado.
A contabilidade da empresa, registrou a Carta Capital, “ exibe polpudos pagamentos de consórcios e empresas que realizaram obras bilionárias no governo de São Paulo durante os últimos 20 anos. O primeiro pagamento que salta aos olhos é um depósito de 37 milhões de reais pelo Consórcio Nova Tietê, liderado pela Construtora Delta”, de Cavendish. Segunda ainda Carta Capital, “o consórcio levou as principais obras de alargamento das pistas da principal via da capital paulista em 2009, durante o governo de José Serra. O valor inicial do contrato previa gastos de 1 bilhão de reais, mas subiu para 1,75 bilhão, ou seja, acréscimo de 75%. Um inquérito sobre a inflação de custos chegou a ser aberto pelo Ministério Público de São Paulo. Acabou, como de costume em casos que envolvem tucanos, arquivado.”
A obra foi contratada pela Dersa, empresa de economia mista na qual o principal acionista é o estado de São Paulo. Na assinatura do contrato entre o governo e o consórcio, o nome do representante da empresa estatal que aparece é o de Paulo Vieira de Souza, o famoso Paulo Preto, figura que ganhou relevo na campanha presidencial de 2010. “Acusado de falcatruas, Preto fez uma acusação velada a Serra e ao PSDB à época. “Não se abandona um líder ferido na estrada”, recordou a Carta Capital. Paulo Preto é acusado de ter feito desapropriações superfaturadas ou inexistentes para viabilizar o Rodoanel que também custaram milhões aos cofres paulistas.
O Consórcio Desenvolvimento Viário, liderado pela Egesa, outro que participou de obras nas marginais paulistanas, também fez depósitos para Assad. Durante a Operação Castelo de Areia, que investigou a suspeita de pagamento de propina a agentes públicos pela Camargo Corrêa, o nome de Paulo Preto apareceu em uma anotação, ao lado do valor R$ 416 mil reais mas nunca chegou a ser indiciado. Assad também apareceu mas a operação foi anulada pelo STF. Em Curitiba o nome dele apareceu como recebedor, através da Legend, de R$ 2,6 milhões depositados por empresas concessionárias do sistema Anhanguera-Bandeirantes. É longa a lista dos depositantes nas contas de Assad. Sergio Moro mandou bloqueá-las para recuperar os recursos desviados mas elas estavam vazias.
Carlinhos Cachoeira foi condenado a 39 anos de prisão, cumpriu um e foi premiado com o regime semi-aberto. Assad escapou quase ileso de Curitiba. Vamos ver se agora a Operação O Saqueador avançará sobre as conexões paulistas entre Cachoeira, Cavendish e Assad ou se também estará interessada apenas em conexões com o PT.

Artigo publicado originalmente em http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/241464/Conex%C3%B5es-tucanas-na-Opera%C3%A7%C3%A3o-Saqueador.htm |
Dando o que Falar
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Friday, 01 July 2016 02:40 |
Uma das prisões realizadas hoje pela operação O Saqueador, da Polícia Federal, deve estar preocupando alguns tucanos. É a do empresário Adir Assad, condenado pela Lava Jato que cumpria prisão domiciliar desde dezembro.
Ele tem uma conhecida conexão com Paulo Vieira de Sousa , o Paulo Preto, tido como operador financeiro do PSDB paulista. A Operação prendeu também o bicheiro Carlinhos Cachoeira e mira também o dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish, que está fora do país.
Acusado de lavar propinas para a empresa Toyo Setal, Assad saiu de Curitiba sem delatar aliados políticos. Os procuradores tinham um documento, conforme noticiado pela revista Carta Capital no ano passado, com uma série de tabelas de pagamentos feitos por construtoras envolvidas em obras paulistas para cinco empresas de fachada criadas por Assa, com destaque para a Legend Engenheiros, que não tem um só empregado.
A contabilidade da empresa, registrou a Carta Capital, “ exibe polpudos pagamentos de consórcios e empresas que realizaram obras bilionárias no governo de São Paulo durante os últimos 20 anos. O primeiro pagamento que salta aos olhos é um depósito de 37 milhões de reais pelo Consórcio Nova Tietê, liderado pela Construtora Delta”, de Cavendish. Segunda ainda Carta Capital, “o consórcio levou as principais obras de alargamento das pistas da principal via da capital paulista em 2009, durante o governo de José Serra. O valor inicial do contrato previa gastos de 1 bilhão de reais, mas subiu para 1,75 bilhão, ou seja, acréscimo de 75%. Um inquérito sobre a inflação de custos chegou a ser aberto pelo Ministério Público de São Paulo. Acabou, como de costume em casos que envolvem tucanos, arquivado.”
A obra foi contratada pela Dersa, empresa de economia mista na qual o principal acionista é o estado de São Paulo. Na assinatura do contrato entre o governo e o consórcio, o nome do representante da empresa estatal que aparece é o de Paulo Vieira de Souza, o famoso Paulo Preto, figura que ganhou relevo na campanha presidencial de 2010. “Acusado de falcatruas, Preto fez uma acusação velada a Serra e ao PSDB à época. “Não se abandona um líder ferido na estrada”, recordou a Carta Capital. Paulo Preto é acusado de ter feito desapropriações superfaturadas ou inexistentes para viabilizar o Rodoanel que também custaram milhões aos cofres paulistas.
O Consórcio Desenvolvimento Viário, liderado pela Egesa, outro que participou de obras nas marginais paulistanas, também fez depósitos para Assad. Durante a Operação Castelo de Areia, que investigou a suspeita de pagamento de propina a agentes públicos pela Camargo Corrêa, o nome de Paulo Preto apareceu em uma anotação, ao lado do valor R$ 416 mil reais mas nunca chegou a ser indiciado. Assad também apareceu mas a operação foi anulada pelo STF. Em Curitiba o nome dele apareceu como recebedor, através da Legend, de R$ 2,6 milhões depositados por empresas concessionárias do sistema Anhanguera-Bandeirantes. É longa a lista dos depositantes nas contas de Assad. Sergio Moro mandou bloqueá-las para recuperar os recursos desviados mas elas estavam vazias.
Carlinhos Cachoeira foi condenado a 39 anos de prisão, cumpriu um e foi premiado com o regime semi-aberto. Assad escapou quase ileso de Curitiba. Vamos ver se agora a Operação O Saqueador avançará sobre as conexões paulistas entre Cachoeira, Cavendish e Assad ou se também estará interessada apenas em conexões com o PT.

Artigo publicado originalmente em http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/241464/Conex%C3%B5es-tucanas-na-Opera%C3%A7%C3%A3o-Saqueador.htm |
Comportamento
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Thursday, 30 June 2016 04:59 |
O fato mais importante sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff é, sem dúvida, a polêmica que se produziu após perícia do Senado concluir que (1) a presidente não teve participação em atraso de repasse de recursos a bancos
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