O dia 19 de junho foi escolhido pela Organização das Nações Unidas, em 2008, como forma de chamar a atenção para a Doença Falciforme, uma das doenças genéticas de maior prevalência no mundo. Neste ano, a Apae Salvador aproveita a data para celebrar os resultados de uma pesquisa, que revelou uma redução na mortalidade de 4,4% em 2004 para 0,9% em 2015. “A taxa de letalidade entre 2002 e 2015, alcançou 4,4% em 2004 e chegou a reduzir para 0,9% em 2015, com taxa global média no período avaliado de 2,8%. Ou seja, num período de 15 anos de triagem neonatal para doença falciforme na Bahia. a cada 100 crianças triadas e confirmadas com DF, menos de 3 evoluíram para óbito”, explica Ney Boa Sorte, assessor científico da Apae Salvador.

Dados anteriores à implantação da triagem neonatal informam valores entre 20 e 35% até o quinto ano de vida, ou seja, de 20 a 35 crianças de cada 100 morriam até completar 5 anos. Esses valores podem ser ainda maiores, já que nem todas as crianças com doença falciforme tinham o diagnóstico e o óbito não era identificado como sendo de uma criança com essa patologia. A pesquisa Letalidade e caracterização dos óbitos de crianças com doença falciforme diagnosticadas pela triagem neonatal: estudo de base populacional contou com a parceria da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.

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