Uma vez decorativo, sempre decorativo. Por Eric Nepomuceno |
Dando o que Falar | |||
Thursday, 15 December 2016 02:33 | |||
E o Michel Temer pretende também, não vai conseguir, anular a delação premiada que vazou. Porque? Por que é inconveniente. Aliás já foi anulada alguma outra delação premiada do Léo Pinheiro. Porque foi anulada? Por que mencionava os mesmos nomes que estão sendo mencionados agora. A turma do Temer. Temer e seus sequazes. Por falar em Temer, ele acabou de entregar o Governo aos seus legítimos donos, o PSDB. Os mentores do golpe, Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso e companhia, mostraram a Temer que ele está condenado a ser decorativo pra sempre. Ele que se auto definiu como um vice decorativo, finalmente assumiu que é um presidente decorativo. O problema é a linha econômica. Ele botou o Henrique Meireles como ministro da Fazenda. Ora Henrique Meireles é um ‘gerentão’, ele é incapaz de desenhar um modelo econômico. Acho até que ele é incapaz de desenhar uma linha econômica. Alguém precisa dizer a ele o que fazer, porque se deixarem ele decidir, dá no que dá. Ou seja, dá em nada. O PSDB leva o Governo que já era dele exercido por outro. Mas sempre em cima do muro. Tucano é o símbolo do muro. Se o Temer melhorar um pouquinho amparado pelo PSDB, ele fica. Se não ele é demitido, ele é mandado embora. Eleição direta, nem pensar. Sessenta e três por cento dos brasileiros querem eleição direta. Nenhum deles é tucano, nem deles é do PSDB. Pobre país esse meu. Artigo publicado originalmente no Nocaute
|
Agenda |
Aldeia Nagô |
Capa |